Setembro Amarelo: um compromisso com a vida — e com o futuro das empresas
Setembro está chegando e, com ele, um tema que ainda causa desconforto: o sofrimento humano.
Falar sobre isso não é comum em nossa cultura — e, dentro das empresas, menos ainda. O ambiente corporativo costuma valorizar desempenho, crescimento, resultados. Mas há algo anterior a tudo isso: a vida. Sem ela, nada se sustenta.
Setembro Amarelo não é apenas uma campanha simbólica. É um convite à reflexão e um compromisso com o essencial.
Empresas que se posicionam nesse movimento mostram que compreenderam algo fundamental: saúde mental não é um luxo, nem um benefício extra. É parte do negócio. É parte da cultura, da liderança, das relações cotidianas que moldam o ambiente de trabalho.
E não estamos falando de uma questão subjetiva. No cenário atual do Brasil, os afastamentos por motivos relacionados à saúde mental crescem a cada ano. Ignorar esse dado é abrir mão de um ativo estratégico: a integridade das pessoas que fazem a empresa acontecer.
Organizações que investem nesse cuidado não apenas cumprem seu papel social. Elas reduzem afastamentos, melhoram o clima organizacional, fortalecem vínculos de confiança e tomam decisões mais humanas e sustentáveis.
Não se trata de aderir a uma causa. Trata-se de enxergar a realidade com maturidade e construir ambientes preparados para os desafios do presente e do futuro.
Adoecimento mental impacta a produtividade. Mas, antes disso, impacta pessoas.
E toda empresa que entende de gente sabe que cuidar das pessoas é cuidar do próprio negócio.